EM Minas recebe José Ricardo Ozólio, presidente da Amiqueijo, para discutir o reconhecimento do queijo artesanal como Patrimônio da Humanidade 🧀

O queijo artesanal de Minas Gerais conquistou um marco importante ao ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, um selo que traz orgulho aos produtores locais e abre portas para o crescimento do mercado e expansão das exportações.

Esse reconhecimento global traz consigo uma série de oportunidades para a indústria, incluindo uma maior consistência no mercado e o potencial de expansão internacional. No entanto, apesar do reconhecimento, a produção ainda enfrenta desafios significativos, como a informalidade de algumas práticas, o alto custo de certificação e a necessidade de aprimorar as condições sanitárias nas pequenas propriedades.

A Emater, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, tem desempenhado um papel fundamental no apoio aos queijeiros, oferecendo assistência técnica, recursos e conhecimento. Além disso, o número de jovens que têm se interessado pela produção de queijo artesanal tem crescido, com muitos retornando às zonas rurais para assumir a produção e impulsionar ainda mais o setor.

A sustentabilidade da indústria é um tema importante, com ênfase na necessidade de planejamento de sucessão, melhoria da infraestrutura e aumento de recursos financeiros para garantir que a tradição do queijo de Minas continue sendo passada de geração em geração.

O queijo artesanal de Minas é notável por sua diversidade regional, com variações nos sabores que refletem as diferenças climáticas, de terreno e nos fatores microbiológicos locais. Cada região produz um queijo único, o que contribui para o prestígio e a autenticidade do produto.

A produção de queijo artesanal de Minas também tem se consolidado como um atrativo turístico, com o desenvolvimento de rotas de queijo e visitas às propriedades rurais, fortalecendo a economia local e promovendo o turismo na região.

Apesar dos desafios, o futuro do queijo artesanal de Minas é promissor. Espera-se que a organização do setor, o aumento da capacidade de produção e a melhoria das condições sanitárias permitam uma expansão significativa, tornando o queijo de Minas um produto ainda mais reconhecido e valorizado mundialmente.

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