REVOLUÇÃO NA COMPUTAÇÃO QUÂNTICA: ARMAZENAR 10 VEZES MAIS INFORMAÇÃO QUE PARTICULAS DO UNIVERSO?

#ComputaçãoQuântica #3kQubits #TecnologiaDoFuturo #UniversoDigital #CiênciaIncrível Um dos maiores obstáculos da computação quântica acaba de ser vencido. Pesquisadores de Harvard e do MIT revelaram um sistema com mais de 3.000 qubits, capaz de operar continuamente por mais de duas horas. É a primeira vez na história que uma máquina quântica funciona sem precisar reiniciar. Para você ter uma ideia: com apenas 300 qubits, um computador quântico já poderia armazenar mais informações do que o número total de partículas em todo o universo conhecido. Agora imagine um sistema dez vezes maior… e funcionando sem interrupções. Esse é o avanço que a equipe, liderada por Mikhail Lukin, Markus Greiner e Vladan Vuletic, acaba de publicar na revista Nature. A computação clássica que usamos no dia a dia armazena dados em bits — zeros ou uns. Na versão quântica, cada qubit pode ser zero, um… ou os dois ao mesmo tempo. Esse estado de sobreposição, combinado com o emaranhamento quântico, multiplica exponencialmente o poder de processamento. Mas havia um grande problema: os sistemas quânticos são extremamente frágeis. Um dos maiores desafios era a chamada “perda de átomos” — qubits escapavam do arranjo e levavam consigo as informações codificadas. Isso obrigava os cientistas a parar o experimento, recarregar tudo e recomeçar. A equipe resolveu isso com duas ferramentas poderosas: as chamadas “correias transportadoras de rede óptica” — ondas de laser capazes de transportar átomos — e as “pinças ópticas”, que capturam átomos individuais e os organizam em matrizes semelhantes a grades. O resultado foi um sistema capaz de recarregar até 300 mil átomos por segundo, substituindo os qubits perdidos sem destruir as informações já existentes. Como explicou o pesquisador Elias Trapp: “Estamos mostrando uma maneira de inserir novos átomos à medida que os perdemos naturalmente, sem destruir as informações que já estão no sistema. Isso realmente resolve um gargalo fundamental.” O protótipo operou estável por mais de duas horas, com mais de 50 milhões de átomos circulando. E, em teoria, poderia funcionar indefinidamente. Para Lukin, essa capacidade de operação contínua pode ser ainda mais importante do que simplesmente aumentar o número de qubits. É claro que a corrida está acelerada. Na mesma semana, o Caltech anunciou um processador de 6.100 qubits. Mas o recorde tem um porém: ele só funcionou por menos de 13 segundos. Já o sistema de Harvard e MIT abre as portas para cálculos longos e estáveis, algo essencial para aplicações reais. Em outro artigo publicado na Nature, a equipe apresentou uma arquitetura de matrizes reconfiguráveis de átomos, que podem simular ímãs quânticos exóticos. Diferente dos computadores convencionais, com conexões fixas, aqui o processador pode ser reconfigurado enquanto funciona. Como descreveu Lukin: “Podemos literalmente reconfigurar o computador quântico atômico durante a operação. Basicamente, o sistema se torna um organismo vivo.” E ainda teve mais. Em um terceiro artigo também publicado na Nature, o grupo apresentou novos métodos de correção de erros quânticos. Combinando todas essas inovações, os cientistas acreditam que agora é possível imaginar computadores capazes de executar bilhões de operações quânticas e manter-se em funcionamento por dias inteiros. Nas palavras de Mikhail Lukin: “Realizar esse sonho está agora diante de nossos olhos pela primeira vez. É possível realmente vislumbrar um caminho direto para alcançá-lo.” Se confirmados, esses avanços podem transformar completamente áreas como ciência, medicina, finanças e até mesmo a exploração espacial. O futuro da computação quântica acaba de dar um salto histórico. E você? O que faria com um computador capaz de resolver problemas que nenhuma máquina clássica pode sequer imaginar? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este vídeo com quem ama ciência. Aqui é o Ciência News, e nós nos vemos na próxima descoberta. #ComputaçãoQuântica #3kQubits #TecnologiaDoFuturo #UniversoDigital #CiênciaIncrível